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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

LUZ LITORÂNEA



Sinto em meu peito saudade
De minha querida terra natal
NATAL  coincidência é seu nome
Situada em um litoral
Em meu quarto faço de tudo
Procurando nunca ficar só
Lembro da pacata cidade
Minha infância, meu Igapó

Simples, mas arborizado
Com aspecto de interior
E lindo a molecada no sítio
E namorados repletos de amor
Aos domingos vamos à missa
Depois, passeamos na praça
Nos divertimos nos parques
E assim, passa aquele dia de graça

As noites em seu silêncio
Ouvimos deliciosos suspiros
Ventos que sopram nas árvores
Canções de pequenos grilos
Aurora, o sol no horizonte
Um bem-te-vi começa chamar
Gente, gente, gente
Tá na hora de ir trabalhar

RN  é um pequeno elefante
Camuflado no canto do Brasil
Lamento quem nunca o estudou
Nunca foi lá e nunca viu
Sol, rio, mares, dunas
Essência de sua beleza
Edificada pelas mãos divinas
Denominada natureza

Estabilidade de temperatura
Pelo vento com a sua brisa
Se bronzeam os mais lindos corpos
E, acima de tudo, se suavizam
Eu amo a minha terra Natal
Como, também, os tais turistas
Que à tona, ficam encantados
Por mais uma de suas conquistas

Desabrochou uma nova luz
Que ilumina o meu litoral
É o sol, o sol quem conduz
A minha querida terra NATAL


Do livro Dendroclasta - M. C. Garcia - São Paulo - 1988.